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OS FUNDAMENTOS DO NACIONAL-SOCIALISMO

Anonyme, Jueves, Junio 13, 2002 - 14:56

Francisco Trindade

Todos os regimes modernos fundados numa ideologia totalitária comportam exigências pseudo-religiosas.

OS FUNDAMENTOS DO NACIONAL-SOCIALISMO

Todos os regimes modernos fundados numa ideologia totalitária comportam exigências pseudo-religiosas. O fim, ou pelo menos a desagregação da autoridade religiosa exercida pelo cristianismo, conduziu a uma evolução, ao fim da qual os estados se afirmaram com uma energia crescente como os portadores duma ética temporal de valor constrangedor. O século das Luzes e a revolução francesa, com as noções de "religião cívica" e de virtude, inauguraram um processo de transferência das categorias religiosas da sociedade civil, que se manifestou até aos nossos dias com uma intensidade crescente.

Pelo seu messianismo, a sua intolerância, a alternativa impiedosa que impõem entre a advertência e o castigo, mas também por uma estrutura aparentada às ordens religiosas e à hierarquia eclesiástica, os regimes totalitários modernos copiaram cientemente por vezes, as estruturas metafísicas ou sociológicas das comunidades religiosas ocidentais. "A revolução não tolera a igreja", escrevia Michelet a propósito dos acontecimentos de 1789, e acrescentava: "Porquê ? Porque ela era, ela própria, uma igreja." Na obra, Os Irmãos Karamazov, Dostoievsky remarcava que nos nossos dias, a igreja não têm a tendência de ser um "estado"; ao contrário, é o estado que se prepara para se transformar em "igreja".

As religiões sociais temporais tinham-se dedicado com zelo e consciência a "liquidar" o céu e a torná-lo por sua própria conta. A ausência de orientação religiosas do homem moderno na procura de novos laços metafísicos para cá ou para lá dos artigos de fé tradicionais ajudou-se poderosamente.

Mas se elas suprimiram o céu, não o fizeram para o desaparecimento do inferno, pelo contrário; por mais longe que pudéssemos estabelecer paralelos, chegaríamos sempre à conclusão que os sistemas totalitários asseveram-se incapazes de graça e perdão. Por outro lado, as suas exigências ultrapassam largamente o quadro de todas as formas tradicionais dos regimes ditatoriais: enquanto que estes se contentam em abafar toda a oposição, o totalitarismo de estilo novo exige uma verdadeira profissão de fé: não somente um juramento de lealdade pelo estado, mas uma idolatria. O estado não se satisfaz mais, com uma autoridade exclusiva e exterior: pretende ainda reinar sobre os espíritos, dispor do poder absoluto no sentido pleno de expressão. Só então assegura a dominação total sobre o corpo social.

"O nacional-socialismo e o cristianismo têm um ponto em comum: pretendem dominar o ser humano por inteiro", declarou um dia um dos mais altos funcionários do Terceiro Reich. Os BDM - Fuhrerinnen (Dirigentes de secção da federação dos jovens alemães) tinham que preencher um questionário onde uma das perguntas era a seguinte: "Quem, de Deus ou do Fuhrer, é o maior, o mais forte e o mais poderoso?"

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