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A INERÊNCIA DA VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES HUMANAS

Anonyme, Jueves, Junio 13, 2002 - 14:55

Francisco Trindade

Segundo o parecer de Bertrand Russell, o homem, na sua ânsia criadora,
sofre duas resistências ou violências: a da Natureza e a dos seus
semelhantes.

A INERÊNCIA DA VIOLÊNCIA NAS RELAÇÕES HUMANAS
Segundo o parecer de Bertrand Russell, o homem, na sua ânsia criadora,
sofre duas resistências ou violências: a da Natureza e a dos seus
semelhantes. Para combater a primeira, usa da ciência, para enfrentar a
segunda, lança mão da política, isto é, da organização social.
Na opinião de Freud segundo Marcuse, é a de que o sofrimento do homem é
devido ao poderio esmagador da Natureza, à caducidade do seu próprio corpo e
à insuficiência de medidas destinadas a regular as relações dos homens entre
si, seja no seio da família, do Estado ou da Sociedade.
A violência da Natureza, nada tem que ver com a acção humana excepto na
parte em que é contrariada pelo emprego da Ciência.
A caducidade do corpo humano não é mais do que outra violência natural,
cujo significado ontológico pode ser objecto de especulação, mas cuja
necessidade é inerente à substância material universal.
Ficamos, assim, apenas em face da violência provinda das relações humanas,
cujos paroxismos - o da guerra e o dos processos de guerra em tempo de paz -
não são objecto deste estudo. E, então, resta-nos a violência na paz, que,
segundo alguns, não se revela apenas por acções, mas também por omissões.
Efectivamente, poderíamos ter aludido, ao tratar-se do exercício da
violência da guerra, à violência por omissão quando se considera como tal a
não intervenção numa luta armada interna noutro país ou externa entre países
que permita à parte mais forte oprimir ou esmagar a parte mais fraca.
Mas também num quadro não bélico ou aparentemente de paz pode dar-se a
violência por omissão quando se verifica a inacção de quem depende a
melhoria da parte mais fraca ou em estado de carência, inacção que obsta à
libertação do estado de frustração em que esta vive, sendo a violência tanto
maior quando menor é a esperança do abandonado ou quanto maior é o
sentimento da sua mortificação. A esta violência consentida dum estado de
injustiça se fará adiante o devido comentário.

Para ler todo o texto ir a:
http://www.franciscotrindade.com/francis/html/front.htm
Depois clicar em "Outros Textos" e de seguida em "Textos II".
O texto em causa é o sexto a contar do fim.

www.franciscotrindade.com


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