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Império: guerra e propaganda

Anonyme, Miércoles, Agosto 16, 2006 - 04:28

Francisco Trindade

O papel americano ao apoiar o assalto militar de Israel sobre o Líbano cai dentro de um padrão de tirania imperial, em que a história é reescrita a fim de se adequar às necessidades da América, enquanto a Europa mantem-se numa postura covarde.
O National Museum of American History faz parte da celebrada Smithsonian Institution em Washington, DC. Cercado por simulados edifícios greco-romanos com suas altivas colunas coríntias, águias exuberantes e profundidades cinzeladas, ele está no centro do Império, embora a própria palavra não esteja gravada em parte alguma. Isto é compreensível, pois os afins de Hitler e Mussolini são também orgulhosos imperialistas: numa "grande missão para libertar o mundo do mal" ("great mission to rid the world of evil"), como disse também o presidente Bush.
Uma das exposições do museu é chamada "O preço das liberdades americanas na guerra". No espírito dos presépios de Grotto, este travesti de revisionismo ajuda-nos a entender como o silêncio e a omissão são apresentadas com tanto êxito em sociedades livres saturadas pelos media. Às mentes confusas das pessoas comuns, muitas delas crianças, é dispensada a mensagem orgulhosa de que a América sempre "construiu liberdade e democracia" — nomeadamente em Hiroshima e Nagasaki onde o bombardeamento atómico poupou "um milhão de vidas", e no Vietnam onde os cruzados da América estavam "determinados a travar a expansão comunista", e no Iraque onde as mesmas almas verdadeiras "empregaram ataques aéreos de precisão sem precedentes".

As palavras "invasão" e "controvérsia" surgem apenas de modo fugaz; não há indício de que a "grande missão" tenha supervisionado, desde 1945, tentativas de derrubes de 50 governos, muitos deles democracias, juntamente com o esmagamento de movimentos populares que lutavam contra a tirania e com o bombardeamento de 30 países, provocando a perda de vidas inumeráveis. Na América Central, na década de 1980, exércitos de gangsters treinados e armados por Ronald Reagan ceifaram 300 mil pessoas; na Guatemala isto foi descrito pela ONU como genocídio. Nenhuma palavra acerca disto é expressa no presépio. Na verdade, graças a tais exibições, os americanos podem venerar a guerra, confortados pelos crimes dos outros e nada sabendo acerca dos seus próprios.

Textos de ontem:

Crimes de guerra, ofensiva contra a paz
Timor: é só o começo
O ataque de Israel foi premeditado
O absurdo estatuto do Banco Central

Saudações proudhonianas
Até breve
Francisco Trindade

Segue-se excerto do texto que pode ser lido na íntegra em


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