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O Anti - Comunismo de Proudhon

Anonyme, Martes, Marzo 8, 2005 - 11:17

Francisco Trindade

O Anti - Comunismo de Proudhon

Apresentamos a actualização de Março do site
http://www.franciscotrindade.com

Com a introdução de um novo texto intitulado

Procurar pelo link Novidades

Segue-se excerto do texto que pode ser lido na íntegra em
http://www.franciscotrindade.com.

Responsável técnico máximo, como de costume

José Carlos Fortuna.

As críticas que Proudhon envia ao comunismo são de duas ordens. Antes de
tudo, encontram-se aquelas, as mais numerosas, que têm como alvo as
doutrinas que lhe foram dadas a estudar, a seguir aquelas relativas ao
próprio princípio de comunidade de bens e às suas implicações.

O comunismo neste princípio do século XIX é composto por uma miríade de
doutrinas que professam a vinda de micro sociedades estáticas idealmente
regidas por uma organização igualitária e autoritária.

Proudhon tomando, segundo os seus termos, a elaboração dum "socialismo
científico" , não podia dar créditos a estas fantasias quase religiosas,
cujo fim residia na construção ideal dum novo Eden, dum paraíso na terra, e
isto, sem se ligar ao que são as leis objectivas da sociedade, sem ver o
"vínculo dialéctico que existe entre a prática económica do grupo e as
ideias e valores que segrega a partir da sua actividade económica":

"O erro do socialismo foi até agora perpetuar o devaneio religioso
lançando-se num futuro fantástico em lugar de compreender a realidade que o
esmaga."

Para atenuar esta insuficiência teórica, o único recurso dos "socialistas
utópicos" era apelar ao Homem, à moral, à religião e enfim ao autoritarismo.
Se Proudhon só pode sentir-se solidário da sua condenação moral da
sociedade, não pode, pelo contrário, desculpar nem o seu humanismo místico,
nem a sua falência científica:

Saudações proudhonianas

Até breve

Francisco Trindade



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