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Acção culminou na entrega de documento reivindicativoAnonyme, Jueves, Septiembre 11, 2003 - 06:20
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Acção culminou na entrega de documento reivindicativo militantes ocupam Embaixada de Portugal para exigir punição de crimes de Pinochet Lusa À Lusa o embaixador português em Santiago do Chile, António de Faria e Maia, precisou que a acção foi levada a cabo por três militantes dos direitos humanos, que permaneceram no interior das instalações diplomáticas durante cerca de duas horas. "Não se pode chamar ocupação, a única coisa que os militantes afirmaram foi que não saíam daqui sem ter garantias de que transmitiria o texto ao Governo chileno e português", disse Faria e Maia. Segundo o diplomata, o texto dava conta das reivindicações e descontentamento pela forma como o Governo chileno "está a conduzir o processo das vítimas e famílias das vítimas". Entregue o documento, os militantes dos direitos humanos abandonado a embaixada "pacificamente". Acções semelhantes ocorreram nas embaixadas da Suécia e do México em Santiago do Chile, numa altura em que o país se prepara para assinalar, na próxima amanhã, o 30º aniversário do golpe de Estado militar do general Augusto Pinochet. Faria e Maia referiu que se sente "uma certa crispação" em Santiago, uma crispação que "não tem qualquer reflexo na vida diária", embora se esperem "nos próximos dias algumas manifestações e alguns actos de vandalismo focalizados". Segundo o texto entregue na embaixada portuguesa, os militantes afirmam que a sua acção visa sensibilizar a opinião pública internacional para a "falta de justiça sobre os crimes contra a humanidade executados pelas Forças Armadas e pelos órgãos criados para reprimir a população indefesa" durante a ditadura de Pinochet (1973-1990). Exigem também a criação de um "comité internacional que, em contacto com as autoridades chilenas e as organizações dos direitos humanos, fiscalize as medidas necessárias para a plena aplicação da justiça". Reivindicam igualmente a nomeação de dois relatores, um dos quais para "observar a acção dos tribunais e informar-se das medidas do Governo chileno em matéria de Direitos Humanos". O segundo relator deve colaborar com peritos e com os juízes "na investigação exaustiva de toda a verdade", referem no texto, em que afirmam ser ex-presos políticos e "familiares, companheiros e amigos de pessoas" vítimas da ditadura do general Pinochet. No texto, exigem também que a comunidade internacional condicione a ajuda e a venda de armamento e equipamento militar ao Chile, bem como a "cooperação financeira, técnica e científica" com aquele país sul-americano, ao fim das "pressões" que as forças de segurança "exercem sobre os membros do poder judicial que investigam os casos de direitos humanos". O documento entregue na embaixada portuguesa é dirigido aos governos da União Europeia e da Organização dos Estados Americanos, ao Presidente francês, Jacques Chirac, ao primeiro-ministro sueco, Ingvar Karlsson, à Comissão dos Direitos Humanos da ONU e à Comissão Interamericana dos Direitos Humanos. |
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