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O MUNDO DA INFORMAÇÃO E AS SOCIEDADES ABERTAS.

Anonyme, Wednesday, April 24, 2002 - 18:09

Francisco Trindade

Em nenhum outro caso, aparentam as reivindicações de diversidade democrática e de livre concorrência feitas em nome das "sociedades abertas" do capitalismo avançado, maior validade do que no campo da informação - imprensa, palavra escrita em geral, rádio, televisão, cinema e teatro.

O MUNDO DA INFORMAÇÃO E AS SOCIEDADES ABERTAS.

Em nenhum outro caso, aparentam as reivindicações de diversidade democrática e de livre concorrência feitas em nome das "sociedades abertas" do capitalismo avançado, maior validade do que no campo da informação - imprensa, palavra escrita em geral, rádio, televisão, cinema e teatro. Isto porquanto, em contraste com os regimes comunistas e outros regimes monolíticos, os orgãos de expressão nos países capitalistas não são normalmente monopolizados pelo poder político dirgente, nem lhe são subservientes. Mesmo nos casos em que as agências de informação são instituições políticas ou mistas, como acontece amiúde com a rádio e a televisão, esses orgãos não se limitam a ser porta-vozes do governo que está no poder, nem se limitam à qualidade de orgãos da política e das opiniões oficiais. Eles emitem também pontos de vista da oposição.
Nem tão-pouco, como acontece em muitos países onde o Estado não monopoliza as comunicações, aqueles que trabalham no sector da informação têm de recear punições extremas quando aquilo que comunicam ou consentem seja comunicado tem o condão de ofender o governo ou outras personalidades ou organismos públicos. Não resta dúvida de que eles estão sujeitos a várias limitações e pressões de natureza legal ou de outro tipo oficial, por vezes bem severas. todavia, tanto essas restrições como essas pressões, que vão ser analisadas seguidamente, apenas imprimem uma maior parcela de autoridade à ideia de independência dos meios de comunicação social relativamente a ditames e ao controlo por parte do Estado - não a neutralizam.
Efectivamente, não pode sequer afirmar-se que os pontos de vista que ofendem profundamente o "sistema", sejam eles de ordem política, cultural, religiosa ou moral, estejam estreitamente confinados a canais de expressão marginais e de vanguarda, patrocinados unicamente por pequenas minorias.
Em todos os países de capitalismo avançado, as "opiniões controversas" são veiculadas em jornais e revistas de grande circulação; são apresentadas sob a forma de livro pelas grandes casas editoras; podem ouvir-se na rádio ou ver-se na televisão; inspiram filmes exibidos pelos mais importantes circuitos de cinema, e peças que vão à cena no teatro "comercial" - sem que ninguém, ou quase ninguém, vá por isso para a prisão.

Todo o texto em:
http://www.franciscotrindade.com/francis/html/front.htm

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