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Antologia de Textos de Proudhon

Anonyme, Samedi, Août 3, 2002 - 16:17

Francisco Trindade

Antologia de Textos de Proudhon

O homem, para atingir a mais rápida e perfeita satisfação das suas necessidades, procura a regra: nos começos esta regra é viva, visível e tangível; é o seu pai, o seu mestre, o seu rei. Quanto mais ignorante é o homem, mais absoluta é a obediência e confiança no seu guia. Mas o homem, cuja lei é a conformação com a regra, quer dizer descobri-la pela reflexão e pela razão, o homem raciocina acerca das ordens dos seus chefes: ora um tal juízo é um protesto contra a autoridade, um começo de desobediência. A partir do momento em que o homem procura os motivos da vontade soberana, a partir desse momento, o homem é um revoltado. Se já não obedece porque o rei ordena mas porque o rei prova, pode-se afirmar que a partir de então ele não reconhece nenhuma autoridade, e que se fez rei de si próprio. Infeliz daquele que ouse conduzi-lo e que só lhe ofereça, como sanção das suas leis, o respeito de uma maioria: pois, tarde ou cedo, a minoria passará a ser maioria, e este déspota imprudente será derrubado e todas as suas leis aniquiladas.

(...) Anarquia, ausência de mestre, de soberano, tal é a forma de governo de que nos aproximamos de dia para dia, e que o hábito inveterado de considerar o homem como regra e a sua vontade como lei nos faz ver como o cúmulo da desordem e como expressão do caos. Conta-se que um burguês de Paris do século XVII, tendo ouvido dizer que em Veneza não havia rei, não conseguia refazer-se do espanto e pensou morrer de riso perante uma notícia tão ridícula. Tal é o nosso preconceito: todos nós queremos um chefe ou chefes; e possuo neste momento uma brochura cujo autor, comunista zeloso, sonha, como um outro Marat, com a ditadura.

(...) Esta síntese da comunidade e da propriedade será chamada liberdade.

Para determinar a liberdade, não juntamos assim sem discernimento a comunidade e a propriedade, o que seria um ecletismo absurdo. Procuramos por meio de um método analítico o que cada uma delas contém de verdadeiro, de conforme com a vontade da natureza e leis da sociabilidade, eliminamos o que encerram de elementos estranhos; e o resultado dá uma expressão adequada à forma natural da sociedade humana, numa palavra, a liberdade.

A liberdade é igualdade, porque a liberdade não existe senão no estado social, e porque fora da igualdade não há sociedade.

A liberdade é anarquia, porque não admite o governo da vontade, mas apenas a autoridade da lei, quer dizer, da necessidade.

A liberdade é variedade infinita, porque respeita todas as vontades, dentro dos limites da lei.

A liberdade é proporcionalidade, porque deixa toda a latitude à ambição do mérito e à emulação da glória.

A liberdade é essencialmente organizadora: para assegurar a igualdade entre os homens, o equilíbrio entre as nações, é preciso que a agricultura e a indústria, os centros de instrução, de comércio e de armazenagem sejam distribuídos consoante as condições geográficas e climatéricas de cada país, as espécies de produtos, o carácter e os talentos naturais dos habitantes, etc, em proporções tão justas, tão sábias, tão bem combinadas que nenhum lugar apresente excesso ou falta de população, de consumo e de bens. Aqui começa a ciência do direito público e do direito privado, a verdadeira economia política.

Para ter acesso a toda a Antologia ir a http://www.franciscotrindade.com

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