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A IGREJA, O ESTADO E O PODER.

Anonyme, Mardi, Mai 14, 2002 - 19:05

Francisco Trindade

Na sua concorrência política com os partidos de esquerda, os partidos
conservadores têm sempre desfrutado de apreciável apoio, directo ou
indirecto, e contado com a força das Igrejas.

A IGREJA, O ESTADO E O PODER.

Na sua concorrência política com os partidos de esquerda, os partidos
conservadores têm sempre desfrutado de apreciável apoio, directo ou
indirecto, e contado com a força das Igrejas. É verdade que as sociedades
industriais avançadas têm sofrido um acentuado processo de secularização, e
a influência religiosa é um factor que vai tendo cada vez menos importância
na determinação das opções políticas e morais das populações. No entanto
ninguém que nestes países escreva sobre socialização política e clerical,
que varia de intensidade de cultura para cultura, mas que em nenhuma parte é
insignificante e em todo o lado funciona a favor das forças conservadoras.
Há quem observe, e com razão, que o voto da classe trabalhadora a favor dos
partidos não socialistas é muitas vezes motivado pelo sentimento religioso.
Facto que tem sido observado em toda a Europa.
Este ponto é de particular importância em relação aos países
predominantemente católicos (mas não só - não esquecer a Alemanha), onde os
principais partidos conservadores têm estado estreitamente associados à
Igreja Católica e são por ela apoiados. Os partidos democratas cristãos,
como partidos conservadores que são, teriam em qualquer caso atraído um
apoio eleitoral em larga escala. No entanto, eles têm adquirido uma grande
dose de força através do apoio que lhes é dado pela Igreja, ou, pelo menos,
do antagonismo que esta tem manifestado para com os partidos de esquerda,
particularmente em relação aos partidos comunistas, como na Itália e na
França.
Deste modo, um observador notou que nas eleições decisivas realizadas em
Itália em 1948, e geralmente aceite que só o extraordinário esforço do
catolicismo organizado, - a criação de um slogan "Ou Cristo ou o
Comunismo" -, impediu a extrema esquerda de chegar legalmente ao poder nas
eleições desse ano. De notar também que em Julho de 1949 em decreto do
Vaticano excomungou todos os católicos que professavam "a doutrina
materialista e anti cristã dos comunistas".
Quanto à Alemanha, vários autores chamaram a atenção para o facto de que a
posição da Igreja Católica a tornou uma grande força governamental, quer no
espaço de tempo entre eleições, quer durante a campanha eleitoral de 1957.
Além disso, há que notar que esta influência clerical e conservadora é
propagada não só pelas próprias Igrejas como por uma vasta rede de poderosas
organizações, que agrupam patrões e assalariados, jovens e mulheres, médicos
e advogados, e cujo impacto se faz sentir em todas a s esferas da vida.

Para ler todo o texto ir a:
http://www.franciscotrindade.com/francis/html/front.htm

www.franciscotrindade.com


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